AugustaWestland ZERO
O Projeto Zero da AgustaWestland é uma aeronave VTOL (decolagem e pouso vertical) não tripulada e movida a energia elétrica. O Projeto Zero foi desenvolvido por uma pequena equipe de engenheiros da AgustaWestland em conjunto com diversas empresas especializadas ao redor do mundo.
O AgustaWestland Project Zero, que realizou seu primeiro voo em 2011 e fez sua estreia pública em 2013, ainda está na fase de testes de voo. A aeronave foi projetada para decolar e pousar verticalmente utilizando dois grandes ventiladores embutidos nas asas. Uma vez em altitude, os ventiladores podem girar 90 graus para fornecer impulso para frente, resultando em maior velocidade máxima e melhor eficiência em comparação com um helicóptero convencional. Caso a aeronave seja utilizada em missões nas quais permanecerá na configuração de helicóptero VTOL (decolagem e pouso vertical), as asas externas podem ser destacadas para reduzir o tamanho e o peso, melhorando o desempenho e a manobrabilidade.
A aeronave é 100% elétrica, embora uma versão híbrida diesel/elétrica esteja sendo considerada. Os motores elétricos de fluxo axial com ímãs permanentes são montados em compartimentos no centro dos ventiladores de três pás. O Project Zero não possui sistemas hidráulicos; todas as superfícies de controle e o trem de pouso retrátil são operados por energia elétrica. Essa solução reduz o peso e economiza espaço dentro da fuselagem.
O Zero apresenta baixíssimo ruído e assinatura térmica em voo e, como o sistema de propulsão elétrica não requer oxigênio, pode voar em condições de alta poluição, como erupções vulcânicas ou fumaça de incêndios florestais.
Uma das muitas características inteligentes da aeronave é o sistema de recarga.
Embora as baterias normalmente sejam recarregadas conectando-as à rede elétrica, como medida de segurança, quando em solo, os rotores podem ser inclinados para a frente e a aeronave apontada contra o vento, permitindo que os rotores girem e recarreguem as baterias.
A empresa ainda não divulgou um cronograma para o início da produção em série, nem se uma versão tripulada existirá.

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