O dia que o F-14 perdeu sua grande vitória na Guerra do Golfo
Conta-se que quando estourou a primeira guera do Golfo, os entusiastas da aviação, talvez ainda emocionados pelo filme Top Gun e pelas vitórias ar-ar sobre a Força Aérea da Líbia, viram ali a oportunidade do Grumman F-14 Tomcat da Marinha dos EUA de brilhar.
Acontece que as coisas não sairam como o esperado...
Os estrategistas colocaram a frota norte-americana - e seus porta-aviões - para patrulhar o Golfo Pérsico. A Marinha dos EUA esperava um maior protagonismo para o F-14, mas acabou que o Tomcat ficou encarregado de realizar missões de escoltas até uma determinada latitude, o que na prática limitou o Tomcat ao sul do Iraque e Kuwait.
Nos primeiros dias de guerra dois F-14 estavam em patrulha, aguardando o retorno de uma célula de ataque composta por caças F/A-18 Hornet e A-6 Intruder quando o controlador de solo alertou sobre a presença de possíveis inimigos, vetorando-os. Os RIOs dos jatos logo plotaram os alvos e a biblioteca do radar AWG-9 os identificou como sendo interceptadores MiG-25 (o que de fato eram).
Nas imediações, estavam dois Foxbats da Força Aérea iraquiana. Os F-14 assumiram posição e armaram o AIM-54 Phoenix. Os Migs brilhavam na tela dos RIOs, bem dentro do alcance do poderoso míssil. O líder solicitou permissão para atirar, mas a autorização não chegou. A distância diminuia e nada da permissão, foi quando a ordem chegou, ordenando que abandonassem a perseguição, pois a USAF assumiria.
Resignados, os Tomcats suspenderam e retornaram a missão original. Ao pousarem no porta-aviões eles ficaram sabendo que quatro F-15 Eagle deram cabo dos Migs...
Poderia ter sido uma grande vitória ar-ar do F-14 naquela guerra. Poderia...

Show!
ResponderExcluirNo final foi 1 a 1, com os iraquianos abatendo um Tomcat e a Marinha dos EUA abatendo um helicóptero.
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