Gloster Meteor no Brasil
Após o término da Segunda Guerra Mundial, a Força Aérea Brasileira contava com mais de 1500 aeronaves, sendo então a maior Força Aérea da América latina.
Acontece que a Era do jato havia sido iniciada e o governo quis equipar a nação com essas modernas aeronaves no início dos anos 1950. No entanto, jatos como o F-84 e F-86 estavam muito acima do orçamento disponível.
Além disso, os EUA não se mostrou interessado em fornecer tais jatos as nações latino americanas "para não criar desequilíbrio de poder na região".
Com a Guerra da Coreia, a capacidade de entrega dos fabricantes norte-americanos focou no mercado interno, o quê praticamente cancelou as esperanças da FAB de receber um modelo norte-americano.
Sem recursos, os planejadores da FAB viram no Gloster Meteor uma alternativa. Além disso, o Brasil era credor do Reino Unido. Em 1952, depois de negociações, o país encomendou 60 jatos F.8 e dez T.7 (biplace).
Os "modernos" jatos foram trocados por 15.000 toneladas de algodão.
O Meteor abriu a Era do jato para a FAB, porém sua utlilização foi acompanhada por muitos problemas decorrentes de problemas técnicos do aparelho, como a fragmentação do canopi e quando fissuras nas asas começaram a aparecer, os voos sofreram grandes restrições, o que na pratica inviabilizava na operação do modelo.
Entre 1966 e 1968 a FAB retirou gradualmente o jato do serviço ativo. O ultimo voo de um Gloster Meteor nos céus brasileiros foi em 1971.
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