Lockheed F-117A Nighthawk
A Força Aérea dos EUA só admitiu a existência do Lockheed F-117 Nighthawk seis após o modelo entrar em serviço.
Embora seja uma bombardeiro leve subsônico de ataque tático, foi classificado pela USAF como um caça furtivo, daí a denominação F-117A. O modelo foi desenvolvido em absoluto sigilo a partir de 1978 nas instalações da "Skunk Works", o braço para projetos secretos da Lockheed.
Configurado no formato de um grande delta achatado, ou ponta de flecha, o F-117A foi projetado para ser virtualmente invisível ao radar e difícil de ser avistado a olho nu.
O F-117A é bimotor e só existe na versão monoplace. Os motores foram dispostos dentro da fuselagem central, enterrados nas raízes das asas e profundamente recuados para minimizar sua assinatura infravermelha.
O desenho facetado faz com que as ondas de radar sejam refletidas em todas as direções. Quase toda a superfície externa é revestida com material absorvente de radar.
A missão principal da aeronave era ataques de precisão de baixa altitude contra alvos de alta prioridade com bombas inteligentes ou mísseis ar-solo armazenados em compartimentos internos.
Em combate
O F-117A teve seu batismo de fogo na Guerra do Golfo em 1991. Apesar dos 42 jatos representar apenas 2,5% de todas as aeronaves envolvidas, eles foram responsável por 31% dos alvos militares estratégicos iraquianos atacados durante as primeiras 24 horas, com uma taxa de acerto superior a 80%.
Ao final do conflito, a pequena frota de F-117A registrou 1.300 missões, totalizando 6.905 horas de voo em combate. Eles lançaram 2.000 toneladas de munições guiadas de precisão,
Perda em combate
Em março de 1999, o F-117A registrou a sua primeira e unica perda em combate, quando um míssil terra-ar S-125 (SAM) lançado pelas força de defesa da ex-Iuggoslávia derrubou uma missão de bombardeio. Foi o primeiro abate de uma aeronave com tecnologia furtiva. O piloto ejetou com segurança e foi resgatado após alguns dias.



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